O fim nunca justifica os meios

Introdução

Quando os irmãos R+C se fizeram conhecer pela primeira vez, eles tiveram uma maneira única de se apresentar e o fizeram com uma mentalidade tradicional. Eles concordaram que só professariam curar os doentes, e isso de graça. Alguém pode interpretar isso de forma restrita como significando que todos os irmãos tinham que ser médicos, mas outros que pensam diferente veem isso como uma admissão que exige que eles trabalhem para o bem, a verdade e a Luz. Daí o padrão de cura em oposição a outra coisa. Curar livremente requer uma qualidade moral de alto padrão…

Hoje a Luz do Rosacrucianismo continua com seu brilho como quando se manifestou pela primeira vez pelo impulso estabelecido por nossos ancestrais. Um trabalho tremendo foi feito, mas nossa missão ainda não está completa, o sonho de nosso Pai ainda não foi realizado… E então nossos Irmãos continuam a pretender curar e isso livremente. Mais do que nunca, nosso Trabalho é necessário e, nesse espírito de cura, hoje Os Irmãos oferecem O Credo…

Fundamentos

A Grande Virtude da Vida Deserta: Ser do deserto era, como sabiam, uma condenação para travar uma batalha interminável com um inimigo que não era deste mundo, nem a vida, nem nada a não ser a própria esperança; e o fracasso parecia a liberdade de Deus para a humanidade. Podíamos somente exercer essa nossa liberdade não fazendo o que ela colocava ao alcance de nosso poder fazer, pois então a vida pertenceria a nós e devíamos tê-la dominado tratando-a como algo banal.

A Grande Virtude da Vida Deserta nos traz humildade, discrição e determinação.


A Grande Virtude da Vida Comum: O aparecimento da R+C tem sido apenas um sonho, uma visão perdida velada pela confusão manifestada nas mentes dos profetas. Como tal, ess e aparecimento ainda tem de se manifestar, ainda tem de nascer porque aqueles que deviam ter tido o poder para criar, em vez disso, escolheram, em virtude de sua liberdade dada por Deus, tratar esse aparecimento de maneira banal fornecendo-nos somente a chave por meio de um símbolo.


A Grande Virtude da Vida Comum que afirma que nunca devemos julgar os outros

ἄναρχος γνŵσις

O Credo

  1. Deus existe, ἀγέννητος (agennetos) e é sabido existir na memória, onde Deus é primeiramente buscado.
  2. É a partir da linguagem de Deus que sabemos da existência de Deus. Esse conhecimento vem até nós em virtude daquilo que Deus faz (contentual) e não pelo que Deus é ou não é (contextual).
  3. A epistemologia de Deus é sinuosa e catafática (definida positivamente), não é linear e apofática (definida negativamente).
  4. No instante da primeira vida, a memória de Deus e da Linguagem de Deus é conhecida de maneira perfeita por todos, mas não necessariamente de maneira completa. Devemos, individual e assertivamente, ir ao encalço dessa arte de conhecer.

O Credo Rosa-Cruz

  1. É diretriz dos irmãos que o Credo da R+C, a retidão no pensar, acerca da qual muito tem sido ocultado, seja trazido à mente, apresentado e lembrado.
  2. Nosso Caminho é aquele da intelecção conforme apresentada e estabelecida por Alcinous, e mais tarde tornada demonstrável na Philokalia nas terras ocidentais, e por al-Kindī no Irāq.
  3. Nossa técnica é a linguagem da intelecção que foi aprendida por Plotinus; passada para Eunomius, que a interpretou corretamente; preservada por Theophilus o Indiano na Arábia Felix, por Ulfilas na Europa, pelos Mu'tazilites (dentro dos quais havia aqueles que professavam a existência de um estado entre crença e não crença); documentada no RasƗ'il da Irmandade; e aprendida por nosso Pai em Damcar (Dhamār).
  4. É a partir de nossa utilização da linguagem figurativa, da lógica metafórica e do simbolismo que, em conformidade com o aprendizado, tal linguagem deixa de ser evasiva para o Rosa-Cruz e, assim, torna-se uma imagem vívida e convincente, suficiente em si mesma, para ser aceita como tal.

Façam disto o que quiserem

Sibb’ ǣfre ne mæg wiht onwendan þām ðe wel þenceð.

Para uma discussão detalhada de alguns dos termos desta página, consulte o Adendo do Credo

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